Duas idosas, de 79 e 80 anos, que estavam internadas na enfermaria de cuidados semi-intensivos do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), morreram neste domingo (31/5), confirmou o Governo do Distrito Federal nesta noite. Elas faziam parte do grupo de 15 pessoas que tiveram contato com uma paciente contaminada pela bactéria multiresistente enterococo e que estavam isoladas desde o último 28 de maio. A Secretaria de Saúde ressalta que ainda não há confirmação do contágio. As duas senhoras tinham quadros clínicos graves em decorrência de outras doenças. A paciente de 79 anos além de apresentar insuficiência respiratória aguda e asma, estava infectada pela superbactéria KPC. A de 80 anos tinha problema cardíaco, renal e pulmonar.
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Todos os pacientes isolados haviam sido submetidos a exames de sangue para detectar se houve ou não contaminação pela enterococo. A previsão é de que o resultado fique pronto nesta segunda-feira (1º/6). “Não há motivos para alarde; a contaminação se dá apenas por contato físico e, por causa do isolamento, não há risco de a bactéria se alastrar”, afirmou o diretor do Hospital Regional de Taguatinga, Benvindo Rocha Braga, à Agência Brasília. Os funcionários do hospital usam equipamentos de segurança, como luvas e máscaras, para evitar infecção.
A enterococo se aloja no intestino e está presente também no organismo de pessoas saudáveis. Em situações normais, ela não causa grandes problemas. Porém, quando se torna resistente a antibióticos, o tratamento é demorado e a cura, difícil.
Desde quinta-feira (28/5), o atendimento na clínica médica, na cardiologia e na cirurgia de emergência do Hospital Regional de Taguatinga está interrompido. A decisão foi tomada devido à contaminação pela bactéria enterococo de uma mulher de 79 anos, que havia dado entrada na unidade de saúde com pneumonia. Ela permanece em tratamento.
A Secretaria de Saúde pede que a população siga para outra unidade hospitalar neste período – a restrição não tem prazo para terminar. As demais especialidades, como pediatria, oftalmologia, ginecologia e obstetrícia, estão abertas normalmente e sem risco de contaminação.
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