Mesmo sem novo reajuste nas tabelas das distribuidoras, o consumidor do Distrito Federal já começa a perceber e a reclamar do aumento dos preços do litro da gasolina na bomba. “No começo do ano, estava menos de R$ 3, depois houve um aumento e passou para um patamar acima. Mas, há duas semanas, senti pesar o bolso de novo: costumava gastar cerca de R$ 150 para encher o tanque e na última vez que fui abastecer, a conta passou de R$ 160”, contou a pedagoga Rafaela Lopes. Ela informou que, apesar de morar perto de três postos em Águas Claras, agora só abastece num perto da escola onde trabalha.
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A constatação da consumidora procede. Nos postos BR e Ipiranga, a gasolina aditivada subiu em média R$ 0,12 desde o fim do mês passado. Os frentistas não sabem explicar o motivo do aumento. Já os gerentes têm uma justificativa oficial na ponta da língua: alegam que a distribuidora, a Petrobras, substituiu a gasolina aditivada Supra pela Grid.
A nova gasolina, segundo eles, aumenta a quilometragem rodada e viria com um aditivo melhor que impede o entupimento de bicos e da injeção eletrônica. O gerente Adenor da Silva, do posto BR do Sudoeste, afirmou que a gasolina aditivada e a comum costumavam ter o mesmo preço, mas como a Petrobras mudou o combustível, os novos volumes vieram mais caros. “Daí não deu para segurar. Tivemos que repassar para o consumidor”, explicou.