Seis anos após o início das operações do gasoduto Urucu-Coari-Manaus, 30% da produção diária de gás natural transportada fica sem uso e é devolvida à terra, afirma a Companhia Gás do Amazonas (Cigás). De um total diário de 5 milhões de metros cúbicos que chegam a Manaus, 1,5 milhão do volume não tem utilização.
A construção do gasoduto tinha um custo previsto de aproximadamente R$ 3 bilhões, mas ao final das obras o valor ultrapassou os R$ 5 bilhões. Ele foi inaugurado em 2009 e tem 663,2 km de extensão entre Urucu (onde a Petrobras extrai o gás) e Manaus – além de 139,3 km de ramais até Coari. A obra é alvo da Operação Lava-Jato, que investiga uma rede de corrupção na Petrobras.