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Cidades

Gama fica sem assistência à Saúde Infantil

  • Chico Sant'Anna
  • 10/05/2018
  • 10:29

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Nos anos 1970, um clássico da música candanga, de Renato Matos, dizia que, para quem mora no Gama, um telefone era muito pouco. Mas é a isto que a população da cidade deve recorrer se precisar de socorro pediátrico. Ligar pro Samu ou pro Uber e correr pro Plano Piloto.

O governo do Distrito Federal decretou que as crianças do Gama não têm direito à Saúde. Na cidade de mais de 150 mil habitantes, dos quais cerca de 40 mil são crianças e adolescentes, o GDF simplesmente fechou integralmente a pediatria no Hospital Regional (HRG), uma das unidades clínicas mais tradicionais do DF e que ainda atendia uma parcela considerável de pacientes provenientes dos municípios goianos do Entorno.

Reinaugurado em março de 2017, com todas as festas que sugere o marketing político, o pronto socorro infantil, pouco mais de um ano depois, não existe mais. Todas suas instalações foramesvaziadas. Não sobrou uma maca sequer. Tudo foi levado para Santa Maria. \"\"

Promessas

Quando reabriu o pronto atendimento infantil, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) prometeu alocar ali 22 profissionais do quadro da Secretaria de Saúde, em jornada de 40 horas semanais, e chamar vinte outros em contratos temporários. A pediatria desempenhava cerca de cinco mil atendimentos por mês. O seu fechamento agora se dá, segundo o GDF, por falta de pessoal.

Onde foram parar os profissionais prometidos? Mais: O GDF acaba de anunciar a contratação de cerca de 1.500 profissionais de Saúde, sendo 108 pediatras. Por que não alocar parte desse contingente para a continuidade da assistência pediátrica no Gama?

A decisão foi centralizar em Santa Maria. Entretanto, na cidade vizinha, segundo reportagem do SBT, a pediatria ainda não está funcionando. O governador e sua equipe gestora da Saúde esquecem ainda o princípio básico da boa gestão de Saúde que é a regionalização da assistência. Os especialistas recomendam não centralizar os serviços, pois, além de dificultar a assistência de quem mora mais distante, o acúmulo de demanda não permite um atendimento digno e eficaz, pois sobrecarrega os profissionais.

Posto abandonado

Além de não poder contar mais com a Pediatria, a comunidade do Gama cobra a conclusão da reforma do Centro de Saúde nº 8 da cidade. Iniciada em maio de 2015, a um custo, à época, de R$ 3,273 milhões, com recursos da Caixa Econômica Federal, a obra deveria ter ficado pronta em maio de 2016. Agora, maio de 2018, o que se vê são ruínas, tomadas pelo abandono.

Não há um operário sequer no local. Moradores sem teto tomaram conta do espaço para sua moradia. O conselheiro de Saúde do Gama, João de Lima, atesta que o posto de Saúde desempenhava um importante trabalho e de qualidade.

A Câmara Legislativa já cobrou explicações da Secretaria de Saúde, mas não há respostas até o momento.

 

UPA esquecida \"\"

No Setor Leste do Gama, também foi abandonada a construção da UPA. No local, apenas vestígios das fundações. Projetada para atender uma população duas vezes maior do que a do Gama, a UPA teve sua obra, orçada em R$ 10 milhões, iniciada, em dezembro de 2013, pelo então governador Agnelo Queiroz (PT).

A previsão era ficar pronta em maio de 2014. Ali seriam realizados exames de imagem (Raios X), de laboratório, eletrocardiografia e atendimento em clínica médica e pediatria. Na campanha eleitoral, o governador Rodrigo Rollemberg chegou a assumir o compromisso de concluir as obras da UPA no Gama e construir outras sete.

Faltando poucos meses para o fim de sua administração, no Gama, só mesmo os “pitocos”, como são definidas as estacas de fundação pela população, permanecem no local. Os “pitocos” já consumiram R$ 1,4 milhão, mas obra nova por lá só a pintura de cal do meio fio.

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