O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Polícia Civil do DF deflagraram na manhã desta quarta-feira (2) mais uma fase da Operação Tenebris, que apura supostas irregularidades no projeto Brasília Iluminada.
Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão no gabinete do conselheiro André Clemente, no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), e novamente na casa dele, no Sudoeste.
Também são alvo dos mandados de busca a chefe de gabinete de Clemente, Edileide Oliveira Santos, e o seu presidente do Instituto Idheias, Geraldo Marcelo Sanches.
Idheas
O Idheias, uma organização da sociedade social, foi contratado para executar o projeto de iluminação e ornamentação do Natal de 2021, por R$ 14 milhões.
A primeira etapa da Operação Tenebris ocorreu em 25 de janeiro, quando Clemente foi alvo de buscas pela primeira vez. Ele é investigado como responsável pelas irregularidades que teriam ocorrido quando estava na Secretaria de Economia do DF.
A Operação Tenebris é coordenada pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio de policiais civis do Departamento de Combate à Corrupção (DECOR).
Tenebris
A operação, batizada de “Tenebris”, apura um termo de fomento firmado entre o Executivo com uma organização da sociedade civil, mas, segundo a investigação, com o objetivo de subcontratar uma empresa.
Essa é a segunda etapa da investigação. A primeira fase ocorreu em 25 de janeiro e cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de André Clemente, além do endereço de outros investigados.
O Brasília Iluminada ocorreu entre os dias 22 de dezembro e 19 de janeiro. A verba foi destinada a partir de emendas parlamentares, e Clemente estaria à frente das negociações.
Outro lado
O Brasília Capital aguarda as respostas de André Clemente e do TCDF.