Walberto Maciel
A quatro dias de completar um mês, a fuga de dois presidiários do presídio de Segurança Máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, conta desde a quarta-feira (6), com um reforço importante na caçada aos fugitivos. Fúria, um pastor belga malinois da Polícia Penal do Mato Grosso chegou juntamente com dois agentes especialistas em operações especiais para tentar localizar e prender os bandidos.
As forças de segurança, a Polícia Federal, a Polícia Militar e a Polícia Civil do Rio Grande do Norte, bem como o Ministério da Justiça e Segurança devem uma satisfação à toda sociedade de por que os dois fugitivos do Presídio de Segurança Máxima de Mossoró, Deibson Cabral Nascimento, o Tatu, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, o Martelo, de 35 anos ainda não foram capturados.
Incompetência ou conivência – Além do cão Fúria, a operação de caça aos bandidos conta com um aparato de mais de 600 homens, ajuda de civis com a participação de cães de busca da PF, do Corpo de Bombeiros e de treinadores voluntários, bem como do uso de veículos, helicópteros e drones com tecnologia própria para localização de pessoas.
Mesmo com toda tecnologia em seu favor e com as intempéries climáticas, geográficas totalmente contra os dois fugitivos, eles estão levando a melhor e continuam se safando de todas as armadilhas que as forças de segurança estão fazendo para efetuar a prisão dos dois traficantes de alta periculosidade. Os dois estão há 26 dias em fuga, saíram do presídio apenas com uma barra de ferro pequena, que foi a usada na escavação do túnel de fuga e um deles está ferido. Fica a pergunta a Segurança Pública envolvida está sendo incompetente ou conivente com a fuga deles?
Lula preocupado – A situação de gato e rato no interior de Natal tem preocupado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na semana passada, ele fez
um pedido ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. “Fale a todos os envolvidos na busca dos fugitivos que em condições normais de controle queremos que eles sejam capturados vivos!”.
Fúria – É um cachorro da raça pastor Belga, que tem 7 anos e treinamento para procurar pessoas e detectar presença de entorpecentes. As duas últimas operações em que atuou foi na prisão de dois fugitivos do presídio de Água Boa em Mato Grosso e na apreensão de 600 Kg de cocaína que estava escondida em compartimentos de uma carreta.
Depois que chegou ao Ceará surgiram algumas notícias que o cão teria sido abatido depois de levar algumas “rabadas” de um Tejo, uma espécie de lagarto muito comum na região nordestina. Apesar de ter gerado muitos comentários nas redes sociais, a notícia foi desmentida pela Secretaria de Segurança do Rio Grande do Norte e pela polícia penal de Mato Grosso que enviou para a imprensa, vídeos do cachorro em ação.