Homens conservadores são mais propensos a importunar sexualmente as mulheres. Novidade? Não. Mas é o que concluem os que estudam o assunto (médicos, psicanalistas, psicólogos e todo profissional que convive com o problema).
Em Brasília, todas as instituições que lidam com o assunto chamam a atenção – além do perfil dos importunadores – para o fato de que as mulheres se sentem inibidas para fazer denúncias, com medo de registrar a ocorrência – e serem perseguidas por esses homens.
Mesmo que exista no Brasil uma lei que trata do assédio com penas de um a cinco anos de prisão.
Este temor, de certa forma, pode ocorrer também por outra apreensão: ser tratada, nas delegacias, como culpada pelo que ocorreu.
É bom lembrar que, dia desses, um desembargador do Sul declarou, em outras palavras, que, à falta de homens, as mulheres estavam dando em cima do primeiro sujeito que aparecesse à sua frente. (Depois, ele até pediu licença remunerada por conta da má repercussão dessa declaração explícita de machismo estrutural).
Por enquanto, o que vale é se livrar desses elementos.
E, caso eles ataquem, não ter medo de correr pra delegacia mais próxima.