Cerca de 200 refugiados venezuelanos
– algumas famílias completas, incluindo crianças – estão sobrevivendo em
Brasília com um projeto de desidratação de frutas. A iniciativa tem o apoio do
Sebrae a partir de uma sugestão da presidente da diretora-administrativa do
Sindivarejista, Bernardeth Martins, CEO loja Cirandinha.
A empresária, que atua no Jardim
Botânico, foi levada a conhecer os venezuelanos pela professora do Haniele
Rodrigues, que dá aulas no CED São Bartolomeu, em São Sebastião. E ficou impressionada
com o racismo, a discriminação, as dificuldades, a fome e o desemprego dos
refugiados.
Sensibilizada, Bernadeth procurou a
diretora do Sebrae, Rose Rainha, a quem a professora Haniele Rodrigues
apresentou um projeto de desidratação de frutas, pelo qual aquelas pessoas
poderiam obter uma fonte de renda. Rainha usou a estrutura do Sebrae para orientar
a produção. “Eles estavam ávidos por uma palavra de esperança”, emociona-se
Bernadeth.
“A cada dia, milhares de pessoas saem
da Venezuela abandonando seus lares, suas famílias e suas histórias para fugir
da insegurança, da escassez de comida e de serviços de saúde, da falta de
medicamentos e tantos outros fatores”, afirma a diretora do Sindivarejista.
Rose Rainha passou a apoiar o projeto
de desidratação de frutas apresentado pela professora Haniele. E explicou aos
venezuelanos a necessidade de buscarem ajuda e orientação do Sebrae.
“Ao acender uma chama de esperança, o
Sebrae vai realizar muito além dos sonhos daqueles refugiados. Vai dar a eles a
oportunidade de resgatar a sua dignidade e respeito”, diz Bernadeth. “Essa
dedicação deu a eles a dignidade que todo ser humano merece”, completa.