O futebol, assim como o mundo, passou por muitas transformações, especialmente nas últimas décadas. É cada vez mais comum que jovens talentos brasileiros saiam para jogar no exterior antes mesmo de criarem uma identificação com seus clubes de formação. Quando falamos de ídolos, muitas vezes lembramos mais de atletas do passado e pensamos que hoje em dia não há mais amor à camisa como antigamente.
A torcida do Fluminense provavelmente discorda do parágrafo anterior, pois vê hoje talvez o maior ídolo da história do clube ainda em atividade e decidindo jogos importantes. Fred chegou ao Flu em 2009, chegou perto da série B, mas foi fundamental na arrancada que marcou o time de guerreiros.
No ano seguinte, junto com Conca, foi o principal jogador no título brasileiro que o tricolor não conquistava desde 1984. Em 2012 veio o bicampeonato e a certeza da idolatria. Mas em 2016 a relação parecia ter chegado ao fim com a saída do artilheiro para o Atlético-MG.
A torcida tricolor nunca esqueceu o ídolo, e no momento em que ele passava por um momento de desconfiança na carreira, voltou para casa. E junto com Fred, o Fluminense em 2020 surpreendeu a todos e voltou à Libertadores após 8 anos. Em dois jogos na maior competição da América do Sul, o Flu marcou 3 gols, todos do Frederico, que se tornou o segundo maior artilheiro da história do clube com 185 gols.