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A análise da pesquisa qualitativa da Tracker Consultoria e Assessoria mostra preocupação com o “andar da carruagem” do Governo do Distrito Federal. “Atitudes precipitadas trazem consequências precoces!”, ensina o especialista da empresa. Ele cita o “pacote de maldades” anunciado por Rollemberg na semana anterior, quando veio à tona a informação de que a crise financeira é tão grave que o governo não descartava a possibilidade de demitir servidores públicos até o final do ano. Tal decisão ajudaria o GDF a se adequar às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
O impacto foi tão negativo que o governador mandou desmentir imediatamente. Mas a emenda saiu pior do que o soneto. Uma confusa Nota Oficial parecia reforçar a notícia. E isto ficou claro no grupo entrevistado pela Tracker. Apenas 25% consideraram o texto de fácil compreensão, enquanto 75% o acharam de difícil compreensão. E o grupo foi unânime ao se posicionar contra a demissão de servidores estáveis.
Da mesma forma que as propostas de ajuste impactaram negativamente na opinião púbica, causaram repulsa na Câmara Legislativa. O articulador político Marcos Dantas tentou convencer a base aliada a aprovar rapidamente as matérias, que visam aumentar a arrecadação de impostos e, consequentemente, a receita do governo, para fazer frente ao decantado “rombo” deixado pelo governo passado.
Sob a liderança da presidente da Casa, Celina Leão (PDT), os deputados distritais decretaram uma espécie de “moratória”. Criaram um movimento batizado de “Brasília sem crise” e só apreciarão os projetos do Buriti num prazo mínimo de 15 dias, após consultas à sociedade organizada.
Na quarta-feira (20), o governador foi ao lançamento da Agenda Legislativa da Indústria do DF 2015, coordenado pelo presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Jorge Bittar. Rollemberg aproveitou a presença de 18 deputados distritais para explicar suas pretensões e pedir apoio da Câmara. Tanto governistas quanto oposicionistas fizeram ouvidos de mercadores.
Os debates na Câmara Legislativa atrairão lideranças dos setores produtivos, que terão oportunidade de apresentar suas sugestões para destravar a economia local. Além da Fibra, serão ouvidos o Sindivarejista, o Sindiatacadista, o Sinduscon, a Fecomércio, entre outros.
A fragilidade do governo ficou tão evidente que a presidente da Câmara chegou a ser lançada, três anos e meio antes da campanha, como possível candidata à sucessão de Rollemberg. Afinal, como diz o paper da Tracker, “apesar de o DF não ter eleições municipais, 2018 é logo ali”.
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