Mais um passo na candidatura de Brasília como sede do 8º Fórum Mundial da Água, em 2018, foi dado na quinta-feira (20), durante reunião na Residência Oficial de Águas Claras entre embaixadores e representantes dos Estados Unidos, México, Turquia, Tunísia, Catar e China, com autoridades dos governos distrital e federal.
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A ideia do encontro foi reforçar com os representantes a candidatura da capital federal, para que eles mostrem aos delegados de seus países, integrantes do Conselho Mundial da Água, as vantagens de Brasília como sede, uma vez que o Brasil possui 12% de toda a água doce do mundo.
\”Esse evento terá um poder transformador nas políticas públicas de recursos hídricos no Brasil, e isso beneficiará o mundo inteiro. Por isso, é importante debater com profundida a gestão dos recursos hídricos aqui\”, enfatizou o governador Agnelo Queiroz.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, também presente na reunião, lembrou que a gestão das águas está diretamente ligada à segurança alimentar, desenvolvimento humano, econômico e qualidade de vida.
\”O governador e a ministra demostraram que os governos distrital e federal estão unidos nessa empreitada e que Brasília está pronta para sediar o maior evento do mundo relacionado às águas\”, ressaltou o secretário-chefe da Assessoria Internacional do DF, Odilon Frazão.
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O evento, que tem como principal objetivo encontrar soluções para o aproveitamento racional e sustentável da água no planeta, é realizado a cada três anos. A última edição, em 2012, em Marshelha, na França, reuniu 35 mil pessoas de 147 países.
CANDIDATURA – Brasília representa o Brasil e compete com a Dinamarca. A decisão sobre o local escolhido sairá em março deste ano. A posição geográfica da capital federal, os investimentos em mobilidade urbana e os eventos internacionais previstos também foram diferenciais apresentados aos representantes de outros países.
\”Somos um forte candidato. Essa seria a primeira vez do Fórum no Hemisfério Sul, e a oportunidade perfeita para trazer até nós uma discussão tão importante como a utilização racional e permanente das águas. Somente a América Latina tem 26% da água potável do mundo\”, informou o diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas do DF (Adasa), Vinícius Benevides.
A sétima edição está prevista para 2015 na Cidade de Daegu, na Coréia do Sul, com a presença de pesquisadores, docentes, especialistas, governantes e autoridades.