O Rio de Janeiro amanheceu, nesta terça-feira (14), com reforço no policiamento, vindo das tropas armadas do Exército. Os militares começaram a atuar à meia-noite.
A liberação foi concedida pelo presidente Michel Temer, na segunda-feira (13), após visita do governador Luiz Fernando Pezão, que fez o pedido alegando a necessidade por conta do aumento no número de pessoas na cidade até o carnaval.
Segundo Pezão, os militares deverão permanecer na região \”até depois do carnaval\”. No entando, de acordo com o decreto publicado no Diário Oficial desta terça, as tropas permacerão do dia 14 até o dia 22 de fevereiro.
Embora a Força Nacional já tenha chegado, a Presidência não divulgou alguns detalhes, como quantos militares se deslocarão para o Rio e em quais localidades eles ficarão.
Parentes de PM do RJ protestam
Parentes de policiais militares do Rio de Janeiro estão nas portas de batalhões desde a semana passada e, nessas manifestações, pedem melhores condições de trabalho, pagamento do 13º salário e regime adicional de serviço (RAS).
Uma reunião no fim de semana entre o comando da PM e esses parentes de policiais terminou sem acordo. Até o fim da tarde deste domingo (12), os familiares de PMs se concentravam nas portas de 29 dos 100 batalhões do estado. Segundo a PM, esses batalhões têm recebido apoio de outras unidades.
Na madrugada desta terça-feira (14), não havia mais nenhum manifestante na porta do 6º BPM (Tijuca) e nem o bloqueio feito por parentes de policiais militares. Em Jacarepaguá, na porta do 18º BPM (Jacarepaguá), também não havia ninguém.
Na manhã de segunda-feira (13), um grupo de policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha foi visto caminhando no Túnel Zuzu Angel, que liga o bairro de São Conrado à Gávea. Eles foram a pé até o 23º BPM (Leblon). A Polícia Militar disse que as viaturas não estavam saindo do batalhão por causa do protesto.
Durante a tarde, a PM chegou a informar que 17 policiais do 4º BPM (São Cristóvão) tinham sido presos administrativamente por terem se recusado a furar o bloqueio, mas, logo depois, a polícia negou as prisões.
Cerca de 80 militares da Força Nacional já estão no Rio de Janeiro desde dezembro do ano passado para reforçar a segurança do Palácio da Guanabara, sede do governo estadual, e de rodovias no estado.
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