Pronto. Acabou. Estas são as palavras favoritas no vocabulário dos que ganharam o cargo de prefeito de suas cidades para ostentar em seu currículo. Dos derrotados, as palavras são outras: acabou nada, o confronto está apenas começando.
Pelo visto, as duas opções, em vez de adotarem pontos de vista diferentes, estão pensando sobre algo que – como se diz nos noticiosos da TV a cabo – já está no radar de todos os candidatos que disputaram cargos este ano: as eleições de 2026.
Para se ter uma ideia da importância que eleitos e derrotados dão ao próximo pleito, são destacados os números alcançados pelos candidatos (repito: eleitos e derrotados) que serão a base dos acordos políticos a serem construídos futuramente.
Alguns se baseiam na expressiva votação que tiveram os vitoriosos, da extrema-direita ao Centrão, passando pelos diversos grupos que integram a chamada direita como um todo. (Coisa, aliás, que a esquerda ensinou a seus adversários desde a redemocratização).
Do lado da esquerda, fica a dúvida sobre como enfrentar a quantidade de partidos que deitam e rolam com seus discursos difíceis de encarar: tradição, família e propriedade, bandeira antiga dos seguidores da TFP.
De tudo, resta a frase que um petista falou, na condição de anonimato: “Vai ser difícil, mas vamos dar conta. Mas, no fundo, o que dói mesmo é uma saudade imensa do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), na mesma fonte.