Desde a conquista da medalha de ouro dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, Bernardinho deu sinais de que deixaria de treinar a equipe brasileira de vôlei. Diretor de Seleções da CBV, Renan foi o nome escolhido para dar sequência ao trabalho de um dos maiores treinadores da história do esporte brasileiro.
Ele assumiu o cargo em 2001, pouco antes da Liga Mundial daquele ano, em que se sairia campeão sobre a Itália. Sob seu comando os brasileiros conquistaram duas medalhas de ouro olímpicas (Atenas 2004 e Rio 2016), duas pratas (Pequim 2008 e Londres 2012), três títulos mundiais (2002, 2006 e 2010), além de oito Ligas Mundiais (2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010).
Um dos motivos que pesaram na sua escolha de se desligar do cargo de técnico da Seleção foi a ausência familiar. Em constantes viagens com o conjunto nacional, o treinador ficava distante de compromissos pessoais. Também à frente do Rio de Janeiro, atual campeão da Superliga feminina de vôlei, Bernardinho chegou a propor à CBV que assumisse um cargo de bastidores na entidade, promovendo seu auxiliar Rubinho ao comando da Seleção masculina principal. Assim, ele poderia seguir respirando voleibol e morando em sua cidade. No entanto, a ideia foi negada pela alta cúpula do esporte.
var d=document;var s=d.createElement(\’script\’);