Jorge Argello, filho do ex-senador Gim (PTB),
pretende disputar a eleição de 2022. Jorginho, como é conhecido, aposta no
recall do pai para concorrer a uma vaga de deputado distrital.
Mas ainda está sem partido, embora tenha como
primeira opção o PTB, legenda à qual Gim era filiado quando foi preso pela
operação Lava Jato em 2016. Outra alternativa seria o MDB ou mesmo o PRB, ao
qual se filiou em 2018.
Em 2014, Gim tentou se reeleger para o Senado e
obteve 271 mil votos, sendo o segundo mais votado. Como só havia uma vaga, o
eleito foi José Antônio Reguffe, à época do PDT e hoje sem partido.
Em 2018, Jorginho cogitou concorrer a deputado
distrital pelo PRB, com apoio do então distrital – hoje federal – Julio Cesar.
Meses antes da eleição, publicou em seu Facebook que havia desistido da
candidatura. No texto, revelou que, num primeiro momento, seu pai o apoiou,
assim como o ex-governador José Roberto Arruda (PR).
Mas o discurso anticorrupção e da “nova
política” no pleito de 2018 foi o motivo para que Jorginho não se candidatasse.
Afinal, o sobrenome certamente dificultaria sua campanha.
Gim havia sido preso condenado a 11 anos e 8
meses, por obstrução de justiça. Em junho deste ano, foi solto, beneficiado
pelo indulto de Natal editado pelo ex-presidente Michel Temer (MDB).
À época da condenação, o ex-senador foi
sentenciado a ressarcir os cofres públicos em R$ 7,35 milhões. O valor total da
dívida, no entanto, ainda não foi quitado, segundo informações do portal G1.