Certamente você já ouviu alguém falando sobre “fígado gorduroso”, o que chamamos de esteatose hepática. Esse quadro pode estar associado ao consumo elevado de álcool. Ou não. Até poucos anos atrás, dificilmente os especialistas acreditavam que o fígado gorduroso pudesse estar associado exclusivamente a questões alimentares, mas quando começaram a surgir crianças com esse quadro nos consultórios médicos, o fator alimentar passou a ser investigado com mais cuidado.
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O acúmulo anormal de gordura no fígado, sem ser por consumo de álcool, está relacionado ao excesso de peso. O sobrepeso e a obesidade são determinantes para o quadro, inclusive em crianças. Normalmente associado ao quadro vamos encontrar alterações no perfil de colesterol e triglicerídeos, e até resistência à insulina.
E quais componentes da nossa dieta podem levar ao acúmulo de gordura no fígado?
Claro que um excesso de gordura na dieta pode causar a esteatose. Mas não apenas isso. O excesso de carboidratos na dieta atualmente está muito relacionado com o quadro. E pasmem: o açúcar das frutas – a frutose – pode influenciar. Portanto, reafirma a ideia de que nada em excesso faz bem, nem mesmo frutas. O sedentarismo combinado ao excesso alimentar torna o ambiente propício ao acúmulo de gordura no fígado.
Os lanches chamados fast foods, com elevado teor de gordura e carboidratos, com molhos adoçados com quantidades elevadas de frutose, acompanhados de refrigerantes, açucarados ou não (e sabemos que os adoçantes artificiais são sim vilões!), são um dos grandes responsáveis por essa epidemia.
Então, não se iluda com a ideia de que levar seu filho “somente” aos finais de semana pra comer um lanche hipercalórico não traz prejuízo. Traz sim.
Experimente ter bons momentos saudáveis em família!