Na série de filmes sobre o personagem Jason Bourne (iniciais JB, como James Bond), o ex-agente da inteligência dos Estados Unidos perde a memória e, durante quatro longas-metragens, tenta descobrir o seu passado.
Ao contrário de Bond – James Bond! –, Bourne, interpretado por Matt Demon – vai aos poucos entendendo o seu papel no mundo.
Depois de muitas pancadarias, perseguições nas ruas de cidades de vários países, descobre o que desejava saber: ele era apenas um assassino de pessoas que não conhecia, a mando da agência em que trabalhava, com um único objetivo: salvar vidas americanas.
E não gosta.
Por esses dias, no mundo real, Julian Assange foi libertado, depois de assinar uma papelada em que reconhece sua atuação no WikiLeaks, enquanto outro a vazar informações consideradas de segurança nacional pelos EUA, Edward Snowden, continua em seu exílio na Rússia.
Nada disso vai dar em filme sobre o assunto (documentário pode), pois não tem pancadaria nem perseguição nas ruas.
Mas é bom lembrar: quando se trata de ficção – e também de realidade – qualquer semelhança é mera coincidência.
Ou não!