A greve dos cerca de 1,2 mil agentes penitenciários do DF provocou tumulto em frente ao Complexo Penitenciário da Papuda, na manhã desta quarta-feira. Durante a manhã, familiares de detentos chegaram de diversas partes do DF e de Goiás para fazer a visita, mas não conseguiram ver os parentes. Muitos deles estavam na fila desde ontem à noite. Revoltados, eles fecharam o balão da DF-140, que dá acesso à penitenciária, às 6h. O movimento durou menos de uma hora e terminou após negociação com a Polícia Militar.
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Para voltar ao trabalho, a categoria exige realização de concurso público imediato e a investigação de possíveis casos de assédios morais sofridos pelos agentes. Com a paralisação, as visitas no Complexo Penitenciário da Papuda e na Penitenciária Feminina do Distrito Federal ficam suspensas. As escoltas judiciais também serão prejudicadas.
De acordo o presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penintenciárias do DF (Sindpen-DF), os trabalhdores permanecerão parados até que o acordo seja iniciado. Ainda na manhã desta quarta, a categoria se reunirá com a Secretaria de Administração Penitenciária.