Muito se falou a respeito do Ziraldo, das áreas que ele escolheu para atuar, da política ao desenho, passando por publicações como O Pasquim e a revista Bundas (que ele resolveu provocar como antídoto à publicação que se intitula Caras).
Nos jornalões, pouco se falou a respeito da aventura, um projeto que Ziraldo batalhou desde o primeiro instante e o próprio site do arquivo público parece que não se interessou pelo assunto.
Assim, o que falta dizer sobre Ziraldo é de seu esforço para colocar de pé e ajudar a caminhar uma revista chamada Palavra.
Nascida e criada com a intenção de ser uma visão interiorana do que acontecia nas montanhas e no litoral, Palavra tornou-se um importante veículo a se consultar quando o assunto era considerado fora do eixo. (Leia-se: fora do eixo Rio-São Paulo).
Durou pouco a tentativa, mesmo com todo o esforço do rapaz. E não que o custo fosse alto: quem trabalhava não era exatamente bem remunerado, mas quem estava ali não reclamava. Era parte do projeto.
Assim são as coisas. Fica, pelo menos, o registro.