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O maior centro de lazer de Águas Claras está ficando pequeno para a demanda da população. O crescimento da cidade, que recentemente foi alvo de retaliações do Ministério Público, está atingindo diretamente o parque ecológico. Frequentadores não estão tendo alternativas para chegar ao local. A estação do metrô mais próxima está a mais de 1 km da entrada principal. Chegar sem ser de carro exige coragem. O caminho para quem vai de bicicleta ou a pé não é nada fácil. É necessário dividir o espaço da Avenida Parque com carros nos dois sentidos ou se equilibrar nas calçadas maltratadas pelas construtoras. Ciclovia, não existe.
Juntos, os três estacionamentos internos do parque têm capacidade para aproximadamente cem carros. No principal, próximo à administração, existem apenas 42 vagas. O número não é suficiente para as mais de seis mil pessoas que usufruem diariamente das belezas naturais do espaço. “A nossa reivindicação é a construção de mais bolsões de estacionamento nos pontos principais do parque”, clama o frequentador Gustavo Taveira, morador da QSA 14, em Taguatinga, que três vezes por semana pratica corrida no Parque de Águas Claras.
O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) esclareceu que não existe a previsão de construir mais vagas de estacionamento no parque e que o objetivo é que os frequentadores utilizem meios alternativos de transporte, como a bicicleta. O Ibram informa ainda que “está trabalhando para realizar consultas com os usuários dos parques urbanos com o objetivo de relacionar, de forma participativa, as reais necessidades de cada unidade para futuras melhorias”.
Multas
Com a escassez de vagas, motoristas usam da criatividade para parar os carros. No acostamento da pista principal, nem as barreiras feitas pela administração do parque são páreo para os frequentadores. Sobra também para a entrada do banheiro e as áreas gramadas próximas à entrada principal. Todo lugar acaba virando um cantinho de parar carro. Outros usuários, alegando conhecer o proprietário do outro automóvel, acabam parando em fila dupla, impedindo a saída do “amigo”.
Mas a Polícia Ambiental, responsável pela fiscalização do espaço, não deixa barato. Durante todo o dia, multas são aplicadas e motoristas são advertidos quanto ao estacionamento irregular. A infração pode render um prejuízo de R$ 127,69 além de cinco pontos na carteira.
Dica
Quem conhece os atalhos do parque e não quer ter problemas com o Detran, opta pelo estacionamento externo próximo à entrada três, na Avenida Flamboyant. Quase sempre vazio.