A gordofobia é uma forma de discriminação ou preconceito em relação a pessoas obesas. É considerado um fenômeno social (infelizmente) que se manifesta quando indivíduos são julgados, estigmatizados, ridicularizados ou tratados de maneira injusta devido ao seu peso corporal.
Ela está enraizada em estereótipos e preconceitos negativos sobre pessoas com excesso de peso e pode ocorrer em diferentes espaços, incluindo o trabalho, a escola, ambientes de cuidado à saúde, a mídia, nas interações sociais e até mesmo em relacionamentos pessoais.
A gordofobia é extremamente prejudicial e tem impactos significativos tanto a nível individual quanto social. Alguns dos impactos sociais da gordofobia incluem a discriminação no emprego, em que pessoas acima do peso muitas vezes enfrentam discriminação no mercado de trabalho, incluindo dificuldades para conseguir emprego, promoções e oportunidades de carreira devido a preconceitos sobre sua aparência.
Estigma e isolamento social são problemas comuns, causando danos emocionais e psicológicos significativos.
A cultura da dieta e da magreza é reforçada nos meios de comunicação, que retratam, muitas vezes, pessoas magras como ideais de beleza, contribuindo para a exclusão das pessoas com excesso de peso, promovendo padrões inatingíveis – tanto de alimentação como de aparência.
Portanto, a gordofobia não traz malefícios em nível individual apenas, mas também cria desigualdades sociais. Ela reforça estereótipos prejudiciais e contribui para a perpetuação de padrões de beleza inatingíveis.
É importante reconhecer e combater a gordofobia para promover a igualdade, o respeito e a inclusão de todas as pessoas, independentemente de seu tamanho, peso ou forma corporal.
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