Quando você pega qualquer publicação, procura um artigo ou uma notinha que sempre foi escrito por determinada figura, e ela de repente não está lá, vem um rodapé malandro, informando em Corpo 4 (aquele bem miudinho) que o/a autor/a entrou de férias e voltará dentro de tantos dias.
Não é o caso do Brasília Capital. Aqui, para sair de férias (mesmo que pequenas, diria até irrisórias, na verdade nem de férias estou falando), sinto-me à vontade para dizer o seguinte: ficarei fora do ar deste hebdomadário – hebdô para os íntimos – mais ou menos até o Dia de Reis, uma boa data.
No entanto, vocês só estarão de férias – ou livres – do locutor que vos fala apenas no blog do jornal, pois continuarei no fim de semana a trazer assuntos palpitantes (!) ou – como acontece na maioria dos casos – assuntos desimportantes para alegrar ou desanimar os leitores durante os fins de semana.
É uma oportunidade única pra mim: enquanto fui repórter, era padrão de comportamento ficar disponível, mesmo de férias, pois alguém poderia faltar, por algum motivo, mas o jornal jamais poderia deixar de noticiar o que era notícia – daí as férias sempre interrompidas por alguma mancada insólita.
Não é o caso deste hebdô: a equipe é afiada e jamais precisará de mim para cobrir outras pautas. Então, ficamos assim: em vez do martelar insistente quase diário, podemos nos encontrar no papel, que é a atual definição que se dá a jornais impressos em rotativas.
Então, inté pr’ocês, como se diz no interior do Brasil.