Fotos: Divulgação
Da Redação
A Embaixada da Hungria inaugura nessa quinta-feira (15), na Biblioteca Nacional de Brasília, a exposição de fotos “Budapeste – um olhar brasileiro” da jornalista e fotógrafa Claudia Godoy, com cerca de 25 imagens da capital húngara. A série fotográfica foi feita no início de 2020, um pouco antes da explosão da pandemia e faz um balanço desta que é a nona maior cidade da União Europeia.
Budapeste é um lugar no mundo onde ainda é possível respirar o ar do Império Austro-húngaro que existiu na virada para o século XX e reunia regiões que hoje fazem parte de países como Itália, Áustria, Alemanha, Polônia, Eslováquia, Romênia, Croácia, Sérvia, República Tcheca, além da própria Hungria. Eleita a nona cidade mais bonita do mundo e um dos lugares mais idílicos da Europa pela revista Forbes, Budapeste é o principal centro financeiro, corporativo, mercantil e cultural da Hungria.
Localizada às margens do rio Danúbio, Budapeste foi fundada em 17 de novembro de 1873 com a fusão das cidades de Buda e Ôbuda, na margem direita do Danúbio, com Peste, na margem esquerda do lendário rio.
A cidade é um encanto, uma das mais belas da Europa, e um dos principais destinos turísticos do mundo. As ruas de Budapeste levam a vários cenários formados por uma arquitetura surpreendente que vai do “Art Nouveau” aos bares de ruínas, que reaproveitam edifícios antigos abandonados.
O charme do passado convive com a modernidade do transporte público húngaro, muito eficiente e preocupado com o meio ambiente. É possível percorrer Budapeste em veículos elétricos como ônibus, trens, bondes, patinetes e motos. Ou simplesmente de bicicleta ou a pé, às margens do Danúbio.
Outra atração é a maior sinagoga da Europa, um belo templo que lembra a importante comunidade judaica da Hungria, que tanto sofreu na Segunda Guerra Mundial.
E os mercados da cidade não são famosos à toa. O Mercado Central de Budapeste é uma prova de que os húngaros não perderam o contato com o mundo rural. Os cafés são outros locais que deixam saudade nos visitantes e também exalam a atmosfera do Império Austro-húngaro, nos doces espalhados pelas vitrines. As minúcias dessas verdadeiras obras de arte da gastronomia impressionam pela delicadeza.
A intensa atividade vulcânica da região permitiu que os romanos construíssem no passado muitas termas, banhos públicos que eram pontos de socialização, tradição mantida pelos otomanos. Elas continuam sendo uma característica da capital húngara até hoje. Nestes lugares os visitantes também recebem massagens e tratamentos de beleza.
Todos estes aspectos de Budapeste e suas imediações são apresentados nas fotos de Claudia, que em 2019 apresentou no Instituto Cervantes, também em Brasília, uma exposição fotográfica sobre as missões jesuíticas na Bolívia.