No tempo dos Trapalhões, quando Renato Aragão queria chamar a atenção de Dedé, Mussum e Zacarias, chegava até o quadro negro e escrevia, pela ordem, três letras – para que ficasse claro e cristalino o que ele gostaria de transmitir. Apenas a vogal u minúscula, o b minúsculo e o U maiúsculo.
A primeira linha, no alto, Didi escrevia uma fileira da vogal u (tipo uuuuuuuuu), todas minúsculas (ou caixa baixa) e pedia a atenção da turma; no segundo momento, escrevia, também em minúscula, a consoante b, várias delas formando uma espécie de escada inteira formada por bbbbbbb que, em declive, chegavam à base no quadro que ele desejava que todos entendessem.
A base do quadro, formada por uma quantidade de U, usando a caixa alta, ou maiúscula, com várias vogais fazendo uma espécie de base (UUUUUUUU); com este formato desciam, obedientes, os b da parte de cima, que agora formavam um grupamento desgarrado de sua origem (os u que ficaram firmes nas alturas), pois desciam, consoantes que eram, caindo no colo dos U maiúsculos; essa brincadeira transformada o enigma em algo como uma frase: us pequeno bedesce Us grandes.
Isso bastava para o entendimento das crianças – e dos adultos que estivessem por perto –, transformando o enigma mostrado numa mensagem clara e cristalina o que acontece hoje no faroeste paulista.
Ou precisa desenhar?