O corpo da ex-estudante de Direito da Universidade de Brasília, Ariadne Wojcik, de 25 anos, encontrada morta na quarta-feira (9), na Chapada dos Guimarães, será sepultado às 17h de hoje (10), no cemitério Parque Bom Jesus, em Cuiabá. Segundo a Polícia Civil de Mato Grosso, a jovem tinha um quadro de “depressão profunda”. A informação foi dada após o depoimento de uma psiquiatra que atendeu a jovem. Dentro da bolsa de Ariadne foi localizado um cartão com o contato da profissional, que não foi identificada.
A psiquiatra informou que receitou um tratamento a Ariadne, mas ela se recusou a fazer e, após ser aprovada em concurso do Tribunal de Justiça, se mudou para Cuiabá. Num post no Facebook, poucas horas antes de morrer, a advogada afirmou que sofria perseguições de seu professor, mesmo com a mudança de cidade. “Eu achava que aqui, em Cuiabá, no emprego novo, na vida nova, eu estaria a salvo da perseguição dele, mas ele nunca desiste, nunca”, diz o texto.
A investigação ainda vai convocar parentes da jovem para depor e o procurador Rafael Santos de Barros e Silva, acusado por ela de perseguição. O chefe de operações da Delegacia Municipal da Chapada dos Guimarães, Ney Alcântara, afirmou que o taxista que levou Ariadne até o Mirante da Chapada dos Guimarães também será interrogado.
O caso
Ariadne fez um post no Facebook na manhã de quarta-feira (9), horas antes de morrer, em que acusava de abuso e perseguição o advogado Rafael Santos de Barros e Silva, seu ex-professor e ex-chefe do escritório de advocacia em que trabalhava. A informação que a Delegacia Municipal da Chapada dos Guimarães tem é de que a jovem foi deixada pelo tio em uma parada de ônibus de Cuiabá (MT). Em seguida, ela pegou um táxi com destino à Chapada dos Guimarães, a 65 Km da capital matogrossense.
document.currentScript.parentNode.insertBefore(s, document.currentScript);