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O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, condenou Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras , a 12 anos, três meses e dez dias de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na compra, pela Petrobras, de navios-sondas da Samsung, que envolveu pagamento de propina e depósitos em contas no exterior. Também foi condenado pelos mesmos crimes Fernando Soares, o Fernando Baiano, cujas penas somadas chegam a 16 anos, um mês e 10 dias de reclusão.
Acusado de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas, além de fraudes em contratos cambiais, o operador Júlio Camargo, um dos delatores da Operação Lava-Jato, foi condenado a 14 anos de prisão, mas ganhou os benefícios da delação premiada negociada com o Ministério Público Federal. O juiz Sérgio Moro substituiu o regime inicial fechado pelo \”regime aberto diferenciado\”, a ser cumprido por cinco anos. Camargo terá de prestar 30 horas mensais de serviços comunitários, comunicar suas atividades a cada dois meses à Justiça e eventuais viagens internacionais.
Baiano e Cerveró, de acordo com a sentença, deverão permanecer presos. O juiz acredita que o fato de Baiano ter contas na Suíça e em Hong Kong, ainda sob investigação, facilita fuga do país.
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