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O Departamento de Estado americano retirou oficialmente nesta sexta-feira Cuba da lista de Estados que apoiam o terrorismo, informou o porta-voz da diplomacia americana, Jeff Rathke. A medida era a mais aguardada por Havana nesta etapa de negociações para o restabelecimento das relações com Washington e deverá desobstruir o caminho para a reabertura das embaixadas cubana e americana, debatida desde janeiro. A ilha havia sido incluída na lista em 1982.
A decisão de retirar Cuba da lista foi tomada pelo presidente dos EUA, Barack Obama, em 14 de abril, três dias após seu histórico encontro com o chefe do governo cubano, Raúl Castro, na Cidade do Panamá, durante a VII Cúpula das Américas. O Congresso, comandado pelos republicanos, tinha 45 dias para se manifestar. Se discordasse, teria de ter votado desaprovação conjunta das duas Casas.
Apesar das resistências de parte da oposição à política de reaproximação de Obama — incluindo de dois senadores descendentes de cubanos que almejam a nomeação do Partido Republicano à Casa Branca em 2016, Marco Rubio e Ted Cruz —, os candidatos republicanos não se manifestaram. Com isso, automaticamente a decisão de Obama entrou em vigor nesta sexta-feira.