Raimundo Antônio Menezes Rodrigues se passava por juiz, agente de polícia, promotor e oficial de justiça para tomar dinheiro de presos e de seus familiares. A maioria das vítimas era acusada de crimes na Lei Maria da Penha. O estelionatário pedia dinheiro para soltar os presos.
Só no Ceará ele enganou mais de 50 pessoas. Em Brasília, Raimundo fez cinco vítimas, sendo três delas em Ceilândia. As ocorrências foram registradas e investigadas pela 15°DP. Em um dos casos, o golpista se passou por Oficial de Justiça e disse que a vítima teria que pagar R$ 750 referentes às custas processuais para reaver o valor de R$ 2.700.
O estelionatário tinha informações pessoais de todas as vítimas. A Polícia Civil do DF investiga como ele conseguia esses dados. Raimundo Rodrigues foi preso após servidores do Tribunal de Justiça de Fortaleza desconfiarem quando ele se passou por juiz e tentou ter acesso ao próprio mandado de prisão.
A polícia chegou até Raimundo após descobrir que todos os depósitos dos golpes eram feitos, por Pix, na conta de Franciele Barbosa Lima, de 30 anos, que foi indiciada mas não ficou presa por colaborar com as investigações.