O ritmo é acelerado. Com 11 dias de trabalho, os três hospitais de campanha que vão reforçar o combate à pandemia de covid-19 no Distrito Federal estão com o cronograma adiantado. A estrutura de Ceilândia já tem 60% da obra pronta, enquanto as duas outras – no Gama e no autódromo – apresentam o índice de 55% de conclusão.
A contratação da empresa que vai gerir os três novos hospitais de campanha está sendo elaborada com base no processo que segue aberto até as 18h desta quinta-feira (8). As empresas interessadas devem enviar propostas para o e-mail dispensadelicitacao.sesdf@saude.df.gov.br.
A obra que se encontra em estágio mais avançado é a de Ceilândia, na Escola Parque Anísio Teixeira, onde 81 profissionais trabalham no serviço de drenagem e nas instalações elétricas, hidrossanitárias, do forro em PVC, de paredes e divisórias e do ar-condicionado, entre outros. O hospital está sendo construído pela empresa DMDL Montagens de Stands Ltda, vencedora do pregão com o valor de R$ 6.597.500.
No Autódromo Nelson Piquet, há 74 profissionais atuando de forma ininterrupta. Eles concluíram a instalação do piso elevado em madeirite, a forração de piso em vinil e a estrutura metálica das paredes. Esta estrutura também está sendo construída pela DMDL Montagens de Stands Ltda, que, após licitação, foi contratada pelo mesmo valor proposto para as instalações em Ceilândia.
No Estádio do Bezerrão, no Gama, a cobertura e as estruturas metálicas e elétricas foram concluídas. Nesse hospital, os 64 trabalhadores se dedicam às instalações elétricas e hidrossanitárias. A unidade está sendo construída pela Paleta Engenharia e Construções Ltda, que venceu o pregão eletrônico e foi contratada ao custo projetado de R$ 6.875.000.
“É muito gratificante fazer parte dessa missão, que é salvar vidas”, afirma o presidente da Novacap, Fernando Leite. “Estamos trabalhando, diariamente, para que as obras sejam entregues com a maior celeridade possível.”
Assim que os três hospitais ficarem prontos, assume uma nova empresa, que ficará responsável por gerir as unidades por 180 dias. A essa empresa caberá cuidar da gestão integrada dos 300 leitos hospitalares, sendo 100 em cada hospital.
O contrato também prevê a manutenção e insumos necessários ao funcionamento dos equipamentos (incluindo computadores e impressoras) e atendimento dos pacientes (medicamentos, materiais médico-hospitalares, gases medicinais e esterilização de equipamentos e materiais, além de alimentação, nutrição enteral e parenteral). Deverão ser ofertadas 18 mil diárias de internações por cada hospital de campanha.
Fonte: Agência Brasília