Entidades sindicais lamentaram o falecimento de Raimundo Miquilino da Cunha, aos 75 anos, em Anápolis (GO), na segunda-feira (3). Um dos pioneiros de Brasília, Miquilino foi presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo (Fenepospetro) e comandou o sindicato no DF de 1983 a 2018. Natural de Limoeiro do Norte, no Ceará, ele deixa esposa, dois filhos e cinco netos.
Em sua trajetória, o sindicalista defendeu o fortalecimento dos direitos dos trabalhadores, com ênfase nos que atuavam em postos de combustíveis e lojas de conveniência. Em nota, a Fenepospetro reforçou a contribuição de Miquilino à categoria.
“Miquilino sempre esteve ao lado dos trabalhadores, lutando contra abusos por parte dos empregadores. Sua partida é uma grande perda para todos nós”, escreveu a federação.
A Central Única dos Trabalhadores também prestou homenagens. “Miquilino foi um grande líder sindical. Que sua memória seja um farol para a continuidade da luta em defesa dos trabalhadores”, publicou a CUT-DF nas redes sociais.
O velório ocorreu em Planaltina de Goiás, cidade onde residia. Estiveram presentes na despedida de Miquilino a deputada federal Erika Kokay (PT) e o distrital Chico Vigilante (PT).