Da Redação
Desde sexta-feira (30 de abril), os motoristas que estiverem no centro de Taguatinga e precisarem chegar à Avenida Comercial Sul terão que passar pela Avenida das Palmeiras e acessar a via entre o viaduto do Centro e o comércio da C1, onde fica a agência dos Correios.
Logo depois, deverão cruzar a parte de cima do viaduto por um novo trecho de pista recém-construído. Assim, o lado Sul da cidade será acessado pela avenida paralela ao centro.
As intervenções foram feitas para dar sequência às obras do túnel. Agora, quem chega à cidade pela EPTG e entra pela Avenida Central, não poderá mais convergir à esquerda para a Comercial Sul, no cruzamento com a Comercial Norte, próximo à Praça do Relógio.
Também está interditado o fluxo de carros sob o viaduto da Avenida Samdu em ambos os sentidos. Mas essas mudanças foram apenas a primeira etapa programada pela Secretaria de Estado de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal.
Segunda etapa – Para diminuir o impacto na região, a segunda etapa será implementada apenas no final de maio. A previsão é que dois atalhos sejam construídos na Avenida Samdu. Esse prazo pode ser encurtado ou estendido, dependendo do andamento da obra.
O segundo desvio vai impactar os veículos que trafegam pela Samdu. Após a interdição do viaduto, aqueles que querem seguir para a Avenida Elmo Serejo deverão passar pela via marginal do centro e pelo novo acesso construído.
Já quem faz o sentido contrário, para a EPTG, passará por um desvio e seguirá pela pista de acesso à Avenida das Palmeiras. Para atravessar da Samdu Sul para a Samdu Norte, será preciso passar pela pista ao lado da Feira dos Importados, cruzar a Elmo Serejo, e seguir pela alça do viaduto.
“Chegamos em um ponto crucial da obra. Com mais de 70% das paredes diafragma [indicadas para áreas de fácil escavação e fundações profundas] do túnel concluídas, vamos finalizar o trecho restante localizado exatamente embaixo do cruzamento da Comercial com a Central”, explica o secretário de Obras, Luciano Carvalho.
Segundo ele, a previsão é que o cruzamento seja liberado em 180 dias. Quanto ao viaduto da Samdu, o secretário reforça que a interdição necessita ser feita em função do rebaixamento de 2 metros na altura da obra de arte especial. Ainda não há previsão de quando a via será liberada novamente para o trânsito de veículos.
“É importante que a população se atente à ampla divulgação de como funcionará o fluxo de veículos na região. São medidas paliativas, mas que trarão mudanças significativas no futuro. Assim que os desvios começarem a funcionar, estaremos avaliando, caso seja necessária qualquer alteração”, esclarece Ricardo Terenzi, subsecretário de acompanhamento e fiscalização de obras do DF.