Chico Sant’Anna
O brasiliense deve chegar ao Natal com o poder aquisitivo reduzido em mais de 6%, quando comparado com a data do ano passado. No Distrito Federal, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), já soma neste ano, 5,06%, e acumula alta de 5,88% nos últimos 12 meses.
Em novembro, o IPCA-15, que é a prévia da inflação oficial, registrou para o DF a taxa de 0,78% – a maior em todo país, junto com Recife, e 0,25 ponto percentual acima do custo de vida nacional, que ficou em 0,53%.
O principal responsável por esse maior desembolso no DF é o preço cobrado pela Neoenergia, que em 3 de novembro teve reajuste de 21,54% nas tarifas para os clientes residenciais de baixa tensão.
O aumento da conta de luz para o consumidor doméstico foi, praticamente, quatro vezes maior do que o IPCA-15 acumulado ao longo dos últimos doze meses. Até aqui, a inflação acumulada na gestão de Ibaneis Rocha já totaliza 15,27%. E a maioria dos trabalhadores, em especial servidores públicos, não teve reajustes salariais.
Inflação generalizada
A elevação dos preços, contudo, se espalha por diversos setores da economia brasiliense. Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados em Brasília apresentaram altas em novembro.
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