Dispor de um eficiente sistema de transporte coletivo sobre trilhos, seja ele trem, metrô ou o VLT, é, para muitos, dar adeus ao desconforto proporcionado pelas empresas de ônibus. No Distrito Federal, contudo, o metrô e um futuro sistema de bondes elétricos pode ir parar nas mãos de concessionárias do transporte coletivo. Pioneira e Piracicabana, do Grupo Comporte – holding do clã Nenê Constantino –, e Urbi, do consórcio goiano HP-Ita, estão de olho na privatização do metrô e na implantação do Veículo Leve sobre Trilhos.
O Grupo Comporte colocou em suas metas empresariais gerir o metrô e o VLT de Brasília. O grupo já atua no transporte aéreo, por meio da Gol, no transporte rodoviário interestadual de passageiros, com a Real Expresso, e no transporte coletivo municipal de passageiros em diversas cidades do País. Se tiver êxito, e mantidos os contratos que Pioneira e Piracicabana já possuem no DF, o grupo será responsável por transportar de 600 a 700 mil passageiros/dia, em diferentes modais no DF.
A Urbi, criada para participar da concorrência do transporte público realizada no governo Agnelo Queiroz, foca o metrô. Inclusive, fez uma parceria com a Companhia do Metropolitano de São Paulo e foi habilitada pelo GDF a desenvolver estudos e projetos para a gestão, operação, manutenção e eventual expansão do metrô do DF.
Urbi sai na frente da Pioneira – O edital já foi lançado pelo GDF. Onze grupos, de 13 que participaram, foram habilitados. A Urbi saiu na frente da Viação Pioneira, que também pleiteou e não teve aceito o seu credenciamento. A exclusão nessa fase não significa que ela esteja fora do processo de privatização, que será em outro momento.
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