35ª edição do mais tradicional evento de Futsal do DF espera mais de 1800 atletas e terá participação de grandes estrelas do esporte
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Há 41 anos (35 oficialmente), o final de ano em Taguatinga é embalado pelo Torneio Arimateia reúne peladeiros de todas as idades, famílias e amigos. Em 2014/2015 não vai ser diferente. A festa começa no dia 14 de dezembro e vai até 4 de janeiro. Mais de 1.800 atletas, divididos em cerca de 120 times, são esperados na arena montada no Taguaparque.
“Nos primeiros anos, jogávamos de chinelo e sem uniforme numa quadra improvisada no meio da rua no setor CNF. Hoje temos arquibancada para dez mil pessoas e participação de jogadores de vários estados brasileiros e até do exterior. O torneio é um orgulho de Taguatinga”, conta o organizador do campeonato, José de Arimateia.
Os jogadores, as grandes estrelas da festa, estão cada vez mais refinados. “No ano passado vieram o Munin (Carlos Barbosa), Rato (Corinthians) e Lenísio (Seleção Brasileira). Em 2014 pode desembarcar no Arimateia um grande jogador brasileiro”, promete o organizador.
“Jogar futebol em Brasília e não disputar o Arimateia é desvalorizar o esporte local e perder a chance de confraternizar com os amigos de infância”, conta Tales Antônio, goleiro do Sesi Green Team, que disputa a Liga Nacional de Futsal, que na edição passada defendeu o Cresspom.
Serão sete categorias: Sub-11, Sub-17, Sub-20, Principal, Máster (acima de 35 anos), Super Máster (acima de 45) e Feminino. As inscrições estão abertas a partir deste sábado (18) e custam R$ 1 mil para a categoria Principal e R$ 800 para as demais. São 15 jogadores por time e as inscrições podem ser feitas pelo www.torneioarimateia.com.br, pelo arimateiaeventos@gmail.com ou no telefone (061) 9987-9079.
Lembrança na pele
Em 1988, durante a comemoração da final do Torneio, Arimateia sofreu um acidente estourando fogos de artifícios. A brincadeira custou caro e hoje o idealizador do torneio não tem dois dedos da mão direita. Mas trata o incidente com muito bom humor. “Quando cheguei no hospital queriam implantar um dedo do pé na minha mão. Ia virar um Frankstain. Não aceitei não”, conta ele, rindo.