Direção da PCDF diz que está agindo para normalizar a situação. Outros servidores públicos param durante o julgamento da ação contra reajustes salariais.
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Há paralisações que vão além da decisão judicial. Os agentes da Polícia Civil intensificarão, a partir de 8h de hoje, a operação padrão, batizada de Operação Vida, que restringe os serviços prestados pela corporação. Diferentemente de outros órgãos, a categoria pede aumento do efetivo policial e melhores condições de trabalho, mas não fala de reajuste salarial. A ordem, de acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), Rodrigo Franco, é só registrar ocorrências relacionadas a crimes. Além disso, as delegacias que funcionam como centrais de flagrante não atenderão ao público.
Franco explicou que, por conta do baixo efetivo, policiais sofrem riscos desnecessariamente. “Por isso, intensificamos a operação. Se a população quiser registrar perda de documento ou acidentes de trânsito sem vítimas, deve procurar a delegacia virtual”, recomendou. Outra determinação da mobilização é manter o mínimo de três agentes em diligência e o mesmo número no plantão das DPs. Isso significa que, caso a delegacia conte com cinco funcionários, os policiais não sairão da unidade.
Remanejamento
O diretor da Polícia Civil, Eric Seba, admitiu que a situação é grave, mas afirmou ter tomado medidas para remanejar agentes do administrativo. Ele também destacará policiais das seções de investigação para atender os balcões da delegacia e garantir o mínimo de agentes exigido pelo Sinpol. “Nós faremos isso sem afetar o serviço à população. Nossa preocupação é pensarem que estamos no caos, o que não é verdade. Já fizemos um enxugamento da área administrativa. Também planejamos aumentar o número de registros de tipos penais aceitos pela delegacia virtual e esperamos um efetivo de policiais que hoje estão lotados na Secretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe)”, garantiu.
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