Um grupo de manifestantes realizava um ato na manhã deste domingo (15) em frente ao Copacabana Palace, na Zona Sul do Rio, contra as condições de trabalho e morte dos policiais militares do estado. Cruzes e bonecos com fardas sujas de sangue foram espalhados pela areia da praia mais famosa do mundo.
\”A nossa principal reivindicação é que cesse a caça contra policiais no Rio. Nós estamos pedindo uma resposta do estado a todas as ações que o policial está sofrendo. Até agora temos 10 policiais assassinados em 2017 e não tem uma resposta efetiva do estado. A gente quer uma pronta resposta em relação à carnificina que está acontecendo no Rio\”, disse o primeiro tenente da reserva da PM Nilton da Silva Pereira.
Cartazes relatando a situação dos PMs do Rio foram espalhados pela orla. Muitos tinham as frases escritas em inglês, como forma de chamar a atenção dos turistas.
Os manifestantes soltaram fogos e fizeram discursos para chamar a atenção de quem passava pela praia. O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, foi alvo de críticas por causa do atraso no pagamento dos funcionários da classe.
11ª vítima
Neste domingo, aumentou para 11 o número de policiais militares assassinados no RJ este ano. O caso aconteceu em São João de Meriti, Região Metropolitana da capital. De acordo com a PM, o 2º Sargento Cristiano Macedo tinha 40 anos e estava há 18 na corporação. Ele foi morto a tiros na Fazenda Futebol Clube.
Segundo a PM, testemunhas contaram que o sargento tentou separar uma briga que acontecia no local e acabou sendo morto. Outras duas pessoas, um homem e uma mulher, cujas identidades não foram informadas, também foram baleadas na ação. O homem não resistiu e morreu no local do crime. Já a mulher segue internada no PAM de Meriti, para onde o policial também chegou a ser levado.
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