Chapa encabeçada por um praça é a novidade na disputa. Dezoito mil associados estão aptos a votar
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No próximo dia 22 de novembro, 18 mil praças e oficiais associados à Caixa Beneficente da Polícia Militar do DF (Cabe) vão às urnas para eleger a diretoria para o quadriênio 2015/2019. Seis chapas estão na disputa. A Coalizão (Chapa 1) é apoiada pelo grupo que está no comando da entidade. Mas a novidade é a 3 – Sim. Nós Podemos! – que têm à frente o subtenente Isaac Silva. É a primeira vez que um praça pode assumir a presidência da Cabe.
Historicamente, a Caixa Beneficente sempre foi dirigida por um oficial, embora 90% dos associados sejam praças – soldados, cabos, sargentos e subtenentes. A Chapa 3 quer mudar essa tradição com base no parágrafo único do artigo 14 do estatuto da entidade: “o Conselho Deliberativo e Fiscal deverá conter em sua composição, no mínimo, um cabo ou soldado, um subtenente ou sargento, um oficial subalterno ou intermediário e um oficial superior”.
A proposta da Sim. Nós Podemos! é tornar possível que um praça seja presidente ou diretor executivo da Cabe. Mas a Chapa 3 também propõe uma auditoria nas contas da atual gestão, redução do valor da taxa de sócios e do pró-labore dos conselheiros e diretores, assistência jurídica gratuita para os associados e uma política de valorização e defesa dos inativos e pensionistas, além de se empenhar para que o restaurante que foi transferido para o Setor de Indústrias e Abastecimento retorne ao Setor Policial Sul.
“Durante a gestão atual, a Cabe foi parar nas páginas policiais, numa investigação da Policia Civil – a Operação Tiradentes – que investigou fraudes nos balanços contábeis. Queremos esclarecer o que realmente ocorreu ali e trazer de volta os mais de dois mil associados que pediram desligamento da entidade após a imprensa publicar o escândalo”, dizem o major Neilton Oliveira Bandeira e o sargento Ricardo Costa, que integram a chapa encabeçada pelo subtenente Isaac Silva.
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