Com o “sim” de 86,9% dos votantes da enquete promovida pelo governo de Brasília, o fechamento do Eixão aos domingos e feriados continuará das 7 às 19 horas até 19 de fevereiro, último dia do horário brasileiro de verão. Normalmente, a via fica interditada para veículos das 6 às 18 horas e aberta para caminhadas, corridas, pedaladas e outras atividades.
Segundo o secretário adjunto de Relações Institucionais, da Casa Civil, Igor Tokarski, essa é uma demanda da população. “A partir desse resultado positivo, as medidas necessárias para ampliar a decisão para os próximos anos serão tomadas pelo governo.”O resultado da pesquisa virtual foi divulgado nesta terça-feira (31) pela Casa Civil. Participaram 850 pessoas, das quais 739 responderam “sim” e 111, “não” para a pergunta: “Você prefere que, durante todo o horário de verão, o Eixão do Lazer funcione das 7 h às 19 h?”.
Na entrevista coletiva também estava a secretária do Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros, que ressaltou a importância da participação popular na decisão. “O Eixão é um templo do esporte e do lazer, e a gente tem que dar a oportunidade para o cidadão aproveitar ao máximo esse período em que os dias são mais longos”, ressaltou.
Concomitantemente à enquete, em janeiro o governo fez um mês de teste do novo horário e, segundo o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Henrique Luduvice, a operação feita pelos agentes de trânsito e por policiais do Batalhão de Polícia Rodoviária transcorreu normalmente. “Houve uma sintonia total entre a proposta do governo e a população, que já demandava há algum tempo a extensão desse horário, particularmente no horário de verão”, disse.
O horário de verão começa sempre no terceiro domingo de outubro e vai até o terceiro ou quarto domingo de fevereiro do ano seguinte. A média é de 120 dias por ciclo, sendo que, em 2017, será de 127. Ele foi instituído pelo Decreto Federal nº 6.558, de setembro de 2008.A mudança também deverá valer para os próximos anos. Luduvice explicou que, para manter a decisão nos próximos anos, será necessário apresentar um projeto de lei à Câmara Legislativa.
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