Tenho vos chamado amigos porque tudo o que aprendi de Meu Pai tenho vos ensinado, disse Jesus, ensinando-nos como um Mestre deve tratar seus discípulos: como amigos.
A educação é um tripé que se faz com energia, carinho e diálogo. Como ensinou o psicólogo americano Carl Rogers, “a educação deve ser centrada no aluno” para que um dia ele possa pensar com a própria cabeça e caminhar com seus próprios pés.
O Mestre Sócrates, ensinava: eu sou apenas uma parteira. A Doutrina de Buda para a educação do ser era baseada no tripé compaixão, meditação e desapego. Todos os Mestres recomendam o autoconhecimento como a base da sabedoria.
Com meditação, Buda visava o autoconhecimento que leva à compaixão e ao desapego. É o apego e o desejo, segundo ele, que causam sofrimento e não a compaixão.
Jesus também recomendou o autoconhecimento quando ensinou: Vês um argueiro (cisco, pequeno defeito) no olho do teu irmão e não vês uma trave (tora de madeira, grande defeito) no próprio olho?
Dois Mestres detalharam os passos para o autoconhecimento: Santo Agostinho, antes de dormir, refletia sobre o dia que teve desde a hora que acordou até a hora de dormir. Mas, principalmente, refletia sobre os erros que cometeu, a quem prejudicou por ação ou omissão.
O psicólogo indiano J. Krishnamurti nos ensinou sobre autoconhecimento por meio da pergunta: “Quem sou eu? Eu sou minhas reações. Se quiser saber quem sou eu, preciso ficar consciente das minhas reações no momento em que reajo”.
E completava: “O autoconhecimento se dá na vida de relação. Cada pessoa é para nós como um espelho onde podemos nos enxergar se estivermos interessados em nos conhecer”.
Conhecer-se significa conhecer as próprias qualidades e defeitos. Então você fará uma evolução consciente, sabendo onde deve empenhar-se para melhorar-se, até chegar à percepção do Apóstolo Paulo: “Quando eu era criança, pensava como criança”.
E eu diria: A maior parte das pessoas permanece a vida toda pensando como crianças, ignorando-se, culpando os outros e vivendo sem qualidade.