Se você me perguntar onde está o amor eu não terei medo de responder: o amor mora dentro de você, a espera de se expressar nos acasos. O amor requer libertação.
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O amor nunca exigiu fórmulas mágicas. Não tem tempo mínimo de espera. Não conhece regras condicionadas de expressão. Amar é um exercício natural de humanidade. O homem já nasce com o amor. Se não o encontra, é porque lhe falta leveza de percepção.
O amor não está no outro. O outro é seu território de extensão. O amor nasce contigo, não requer sua criação. É reciprocidade de entrega. É exercício. É sua alma em movimentação.
Às vezes me perguntam sobre a falta de amor. Não falta amor. Falta inteligência do agora. Falta coragem na atitude de sua realização.
Sou um fiel questionador dos que têm a audácia de amar depois. Dos que não se incomodam com o sentimento atravessado. O amor mora nos acasos. Por um acaso, você viverá um amor. Ou terá que sufocá-lo por não tê-lo correspondido.
Deus nos guarde na sabedoria de sempre reconhecer onde podemos ser felizes e que nunca nos falte um sorriso preenchido. Amar é um encontro de oportunidades. A desilusão no amor é o destino que advém do seu desperdício.
Se está faltando amor?
Está faltando tempo, vontade, entrega, devoção. Sentimento não. Nossa alma é preenchida de amor. Que fica ali, pacientemente, esperando ser exercitado. Aguardando, em gestos, ser locomovido.
Se me perguntar onde está o amor, digo sem hesitação: o amor está em você, a espera de ser traduzido.
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P.H. Almeida