Que Seja Infinito?
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\”Porque ‘tô’ acreditando que só se ama de verdade a partir da segunda vez. É porque quando a gente sabe que tem opção, que põe valor na escolha. É porque quando a gente sabe a dor do fim, que se doa de verdade a encarar um novo começo.\” (*)
O trecho foi retirado do meu livro recém-lançado, “Dentro de um Segundo”. Afinal, para quê serve o amor? É bem além de ir junto até o túmulo, quando se estiver velhinho. Não, não. Amor tem que ser eterno e não pra sempre. É pra fazer suspirar, jogar a mente lá no céu, com toda a segurança dos pés no chão. É pra te roubar os pensamentos no inesperado do dia. Fazer-te sorrir das bobeiras a dois. É pra aquecer do frio. E te dar saudade. Amor é pra nos fazer bem. Dar sentido. E confundir a Razão. É pra fazer Querer. Pra arriscar planos. Sonhar realidades. Amor não é pra morrer junto – não! É pra te fazer feliz. É pra te fazer amar. Até que um dia se afasta. Porque amor é o encontro de duas almas, sentadas no banco da praça… na sombra. Um dia bate o sol, cai a chuva, e precisa ir embora. Mas existiu. E Amor não é pra durar, é pra existir. Porque o amor se define mais por aquilo que ele nos traz e menos pelo tempo que ele fica. Já é eterno quando ele se realiza.
(*) Para conhecer outros textos, acesse: www.phalmeida.com.br/shop