E se me permite um desejo de Ano Novo, eu desejo que nem tudo se renove, mas que também nada se repita.
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Que as emoções dos momentos vividos permaneçam guardadas para sempre, mas que as novas experiências estejam presentes, provando que sempre há algo maior e melhor a ser provocado em (por) você.
Eu desejo que seus dias sejam regados de boas surpresas, e que em todas as noites você possa se deitar e dormir em paz.
E que a fé e a esperança sejam certezas constantes. Que você seja mais lúcido que seus desafios. E que todo seu riso tenha um belo motivo.
Desejo menos complicação. Mais paciência. Menos ingratidão. Mais inteligência.
Se me permite um desejo de Ano Novo, eu desejo menos amor por quem não o mereceu. Desejo não gostar de quem não lhe faz bem. Afastar-se do que o faz sofrer.
Desejo mais reciprocidade. Mais cumplicidade. E menos amadorismo.
Se me permite, eu desejo horas certas. Alegrias definidas. Mais satisfação. E menos roletas russas. Desejo que a vida seja justa. E que seus méritos sejam cumpridos.
Se me permite um desejo de Ano Novo, eu desejo que tudo tenha um grande fim.
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Que valha a pena, que se realize,
Que o surpreenda, que dignifique.
Desejo uma vida alegre. Saudável. Sábia. Compreensiva. E que as suas dores nunca sejam maiores que os seus amores.
Se me permite um desejo de Ano Novo, eu desejo seus melhores desejos. Que você os alcance. E que tudo se realize.
P.H. Almeida
Texto original: “E se me permite, um desejo”, na obra Dentro de um Segundo, em lançamento no primeiro semestre de 2.015, pela Chiado Editora.