De olho em uma vaga nas semifinais, Brasil e Colômbia se enfrentam hoje às 17h, no Castelão, com uma semelhança: um camisa 10 fundamental para o sucesso do time. Mais do que comandantes de suas seleções, Neymar e James Rodríguez acumulam semelhanças tanto na carreira quanto na vida pessoal. Precoces no futebol e na paternidade, fãs de videogame e pingue-pongue, donos de contratos com dois dígitos na casa dos milhões e filhos de ex-jogadores frustrados, os craques de Brasil e Colômbia entram em campo, em Fortaleza, com dois objetivos — novamente — em comum. Na disputa direta pela artilharia da Copa do Mundo e por seguir vivo na luta pelo título mundial, os jogadores terão de mostrar, porém, qual o diferencial que poderá fazer de (apenas) um deles o salvador da pátria.
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A essa altura da competição, a missão de Neymar é mais complicada. Enquanto James faz os colombianos esquecerem a ausência de Falcao García e já marcou o nome na história — levando a sua seleção pela primeira vez às quartas de final —, o astro brasileiro ainda luta para provar que pode carregar a Seleção Brasileira nas costas. A grande tradição do Brasil no futebol pesa contra o atacante do Barcelona e aumenta seu desafio no Mundial: para ele, não vale nada menos do que o hexacampeonato.
Essa, contudo, não será a primeira vez que os dois se enfrentam em campo. Em novembro de 2012, Neymar e James Rodríguez se encontraram em um amistoso, nos Estados Unidos. Apesar do placar de 1 x 1, o brasileiro levou a melhor, porque marcou um dos gols. O porém fica por conta de um pênalti perdido pelo craque de Felipão no último lance do jogo. No reencontro de logo mais, nada de partida “amigável”. Quem falhar abandona o sonho e deixa a competição.