Acabou a espera. O meia Diego Souza (DS10), ex-Sport, foi enfim anunciado pelo Fluminense na tarde desta sexta-feira. Após realizar exames médicos, ele assinou contrato com o clube por três temporadas (até dezembro de 2018) e já vestiu a camisa 10, que usará a partir de janeiro.
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Revelado nas Laranjeiras, o meia foi campeão carioca em 2005 com a camisa do clube. Em suas primeiras palavras após o retorno, ele já falou no sonho de voltar a erguer uma taça pelo Tricolor.
– Estou muito feliz de poder voltar ao clube que sou muito grato por ter me formado. Volto com o desejo de conquistar títulos. Já disputei uma final de Copa do Brasil, fui campeão Carioca em 2005, mas pelo tamanho do clube quero muito mais. O Fluminense tem que estar na briga desses títulos todo ano e chego com essa vontade – disse Diego ao site oficial do Fluminense.
O jogador não deve ter problemas de adaptação, já que, além de ser cria do clube, conhece muito bem o técnico Eduardo Baptista. Os dois trabalharam juntos no Sport este ano.
– O Eduardo (Baptista) é um grande treinador e que me conhece bastante. Já sei bem o que ele pensa sobre mim e me sinto muito gratificado por voltar a trabalhar com ele agora aqui no Fluminense. Estou feliz de coração, cheio de vontade de chegar logo 2016 e começar logo os trabalhos – completou o meia.
Para contar com o apoiador, o Fluminense precisou abrir o bolso. Como o Metalist, dono dos direitos econômicos de Diego, não aceitava emprestá-lo, o Tricolor decidiu pagar 600 mil euros (cerca de R$ 2,5 milhões) para tê-lo em definitivo.
– Ficamos felizes que o Diego esteja voltando pra casa e venha ser nosso camisa 10. Um jogador com a cara do Fluminense e com o perfil que queremos para grandes conquistas – disse o vice de futebol, Mário Bittencourt.
A contratação de Diego Souza faz parte da mudança de planos na política de gastos da diretoria. Inicialmente, a ideia do presidente Peter Siemsen era investir pouco dinheiro para reforçar a equipe. No entanto, após reunião com Mário Bittencourt, o diretor de futebol, Fernando Simone; e o técnico Eduardo Baptista, ele se convenceu de que era importante abrir o cofre.
O principal argumento para a mudança de filosofia veio de Baptista. O técnico expôs que tinha em mãos um elenco muito novo. Em caso de uma nova temporada sem resultados expressivos, a garotada de Xerém poderia sofrer uma desvalorização. Para evitar este cenário, seria preciso reforçar o time com nomes mais experientes. Foi o suficiente.
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Fonte: Extra