O aviso aos cidadãos norte-americanos em trânsito pelo Brasil e, em especial, por Brasília, alertando os locais inseguros para visitar, parece ter caído como uma bomba de efeito moral – faz um barulhão e deixa todo mundo desnorteado e sem reação – no Governo do Distrito Federal, que anuncia estratégias para atrair mais turistas estrangeiros.
Ninguém quis comentar o alerta vermelho norte-americano. Nem mesmo a secretaria de Turismo se posicionou. Estará certa a representação diplomática dos Estados Unidos? Com um longo aviso em inglês e um resumo em português, publicados no portal da US Embassy, o governo de Donald Trumpp “desencoraja” seus cidadãos ao uso de ônibus em Brasília e em qualquer outra parte do Brasil. Diz que é perigoso e pode ter assaltos.
Alerta também no sentido de não visitarem, mesmo que com a ajuda de guias, o que denominam de “áreas de moradias informais, “comumente referidas como favelas, vilas, comunidades ou conglomerados”.
O aviso tem um trecho especialmente dedicado a Brasília. Visitando o Planalto Central, cidadãos estadunidenses são desaconselhados a visitar quatro cidades do DF. Saborear as iguarias regionais da Feira da Ceilândia, ou mesmo conferir as rimas do repente na Casa do Cantador, não são passeios recomendados pela representação diplomática dos EUA, para quem Ceilândia é uma zona de risco.
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