O dólar sofreu uma forte queda de 2,29%, nesta quinta-feira (19), fechando o dia cotado a R$ 6,1243. A retração da moeda foi alimentada por uma série de ações do Banco Central (BC), incluindo dois novos leilões de dólares à vista no valor de US$ 8 bilhões. Essa intervenção da autarquia, que também contou com declarações do futuro presidente do BC, Gabriel Galípolo, ajudou a acalmar o mercado após a forte alta registrada no dia anterior, quando a moeda americana atingiu R$ 6,30, seu maior valor nominal histórico.
Além disso, o mercado reagiu positivamente à aprovação do pacote fiscal em primeira votação na Câmara dos Deputados. O avanço das medidas de controle fiscal ajudou a melhorar as expectativas em relação à política econômica, o que também contribuiu para a queda da moeda. Mesmo com a forte retração no dia, o dólar ainda apresenta uma alta acumulada de 2% na semana, refletindo o clima de incerteza que marca o período pré-natalino.
O movimento foi observado também no mercado futuro. Por volta das 17h03, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 2,07%, cotado a R$ 6,125, demonstrando que o impacto das ações do BC foi sentido em diferentes frentes do mercado cambial.