O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (14) vendido a R$ 3,441, com alta de R$ 0,048 (1,43%). A cotação fechou no nível mais alto desde 16 de junho (R$ 3,47). Apenas este mês, a moeda norte-americana acumula alta de 7,9%, mas no ano a queda chega a 12,85%.
A elevação poderia ser maior não fosse a atuação do Banco Central, que rolou (renovou) cerca de US$ 1 bilhão em contratos de swap cambial tradicional (que equivalem à venda de dólares no mercado futuro) e leiloou US$ 500 milhões em contratos novos. Na sexta-feira (11), a autoridade monetária voltou a vender dólares no mercado futuro.
O dólar sobe desde quarta-feira (9) após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas. Há a possibilidade de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central dos Estados Unidos, aumente os juros da maior economia do planeta mais que o previsto por causa da política de alta dos gastos públicos do republicano. Taxas mais altas nos EUA atraem capitais para títulos do Tesouro local, o que resulta em alta do dólar em todo o planeta e afeta países emergentes como o Brasil.
Bolsa se recupera – Depois de três sessões seguidas de queda, o índice Ibovespa, da Bolsa de São Paulo, reverteu a tendência e fechou com alta de 0,8%. De quarta (9) a sexta-feira (11) da semana passada, tinha acumulado queda de 7,75% após a vitória de Trump.
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