Prestes a terminar seu mandato, em setembro, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ganhou pontos com procuradores – que escolherão a lista tríplice para sucessão da PGR – e com apoiadores do governo Bolsonaro. Ela bateu de frente contra a censura imposta pelo Supremo Tribunal Federal à revista Crusué e ao site o Antagonista.
Mesmo tendo o arquivamento do inquérito negado pelo ministro Alexandre de Moraes, a PGR conseguiu o apoio de Edson Facchin e instaurou na Corte a discussão sobre os super-poderes dos juízes.
Em maio começam os debates para a formação da lista tríplice – que pode ou não ser seguida pelo presidente da República. A situação de momento é favorável a Dodge, e ela aposta no apoio de Sérgio Moro para seguir ganhando força na disputa.