A nomeação de aprovados em concursos públicos pelo GDF dominou mais uma vez os assuntos na primeira parte da sessão ordinária desta terça-feira (20). Alguns distritais apontaram falhas do GDF nos critérios de nomeações dos concursados. O deputado Cláudio Abrantes (sem partido) afirmou que a \”burocracia e a falta de planejamento do governo\” atrapalharam a nomeação de 110 profissionais para a Polícia Civil.
Abrantes relatou divergência dos números das contas do governo verificada em audiência pública da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças e considerou o episódio um símbolo da \”situação catastrófica\” do GDF. Para ele, o cronograma de nomeações de aprovados em concursos anunciada também na semana passada pelo governador Rodrigo Rollemberg foi apressada e atrapalhada.
Segundo o parlamentar, um levantamento feito pelos concursados da Polícia Civil identificou que 110 profissionais deixaram de ser convocados para assumir seus cargos por equívoco do governo. Cláudio Abrantes ressaltou que a corporação continua com inúmeras vagas ociosas. Ele afirmou também que mantém o requerimento de convocação da secretária de Planejamento, Leany Lemos, para prestar esclarecimentos sobre a convocação dos aprovados.
Já o deputado Wasny de Roure (PT) lamentou que tenha sido acusado pela secretária de Planejamento de politizar o assunto ao criticar a não nomeação de servidores para a área de Educação. Segundo ele, levantamentos mostram que houve uma redução de mais de 5 mil servidores na área. O distrital critica que no mesmo período de crescimento do déficit houve um aumento significativos de contratos temporários. Para ele, os temporários não podem tomar o lugar dos aprovados em concursos.
Agência CLDF